terça-feira, 19 de agosto de 2008

Como jogar dinheiro fora em uma página dupla

De quem é a culpa, ninguém sabe. Mas no fundo, no fundo, é de todo mundo. Diretores de arte quando fazem um anúncio, o cliente que aprova a peça, todos precisam se preocupar com o veículo no qual o anúncio será inserido. Na hora de se aprovar os anúncios com o cliente, eles são levados todos bonitinhos, em pranchas. Inclusive os de página dupla. É aí que mora o perigo. Pois, quando publicados, estes podem dar um grande problema.

Abaixo vemos 2 exemplos típicos de como NÃO se deve fazer um anúncio de pág. dupla quando a revista tem lombada quadrada. Neste caso, o meio da peça fica exatamente numa dobra que é impossível precisar o quanto se perde de visualização do produto.

No primeiro caso, o do sutiã, cujo mote é exatamente ser uma peça íntima que não tem costura, este é um desastre completo, pois não se vê o sutiã, que está colocado certinho na dobra das páginas.


No caso do carro, mesma coisa. E, centralizada na página ímpar, a mulher reina soberana.


Vale ressaltar que não estou sacaneando ninguém. Esta é apenas uma demonstração de como um pequeno detalhe pode fazer toda a diferença. E ser uma bola dentro. Ou fora.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Quem somos nós? Melhor ler o livro...

É. Tem muita gente que diz que O Segredo e Quem somos nós não passa de sensacionalismo barato. O primeiro eu li umas páginas. Do segundo, li quase tudo para preparar o material abaixo. Confesso que, até hoje, não tenho opinião formada.
Mas juntar ciência e espiritualidade é uma grande idéia, mesmo controversa, pois junta opiniões e pessoas muito opostas. Dividi este folder nos mesmos capítulos do livro, para dar uma idéia real do que o leitor iria encontrar. Ficou bem legal!

Stones and me

Pois é, o que tem em comum a maior banda de rock do mundo em longevidade e este parco redator? Bem, o livro das pedras que rolam saiu pela Ediouro, e eu tive o prazer de preparar o material de mídia deste lançamento. A melhor parte foi, sem dúvida, ter a possibilidade de utilizar as imagens do trailer do longametragem "Shine a light", de Martin Scorcese, para preparar o comercial, que foi veiculado na TV Bandeirantes. Mas coloco em anexo também 2 anúncios para mídia impressa, para se ter uma idéia da camapanha realizada. Eis o vídeo:



E as peças:
Primeiro, o folder de 5 dobras


Um anúncio impresso





E mais abaixo, o busdoor

Vespeiro II - a missão! A culpa da palavra presumida



Numa prova de sua visão prejudicada a Justiça, que é cega, está prestes a cometer mais uma improbidade administrativa: liberar os políticos de "ficha suja" para concorrer às eleições, salvo aqueles que forem declarados culpados em última instância. Ou seja, de nada valem os pareceres e julgamentos dados por juízes para aqueles que cometeram algum crime, eleitoral ou de (falta de) decoro.

Ao mesmo tempo, planeja-se encontrar uma maneira de evitar que os cidadãos comuns em que pesa a suspeita de trabalharem para o tráfico. Claro que os que têm atividades ilícitas não podem legitimar o poder paralelo através de sua colocação como vereador ou deputado. Mas como fazer, de uma maneira justa, com que os que têm ficha limpa não concorram, se os safados julgados em alguma instância estão livres, leves e soltos para ganhar o seu voto?

Bom mesmo é o jogo do bicho, outra contravenção. Lá vale o que está escrito.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Roteiros...

Trabalho de roteirista é algo meio esquisito, seja em qualquer área: quadrinhos, cinema, TV... Você imagina uma coisa, aí um desenhista ou um diretor faz outra, você palpita, ele (ou ela) palpita de novo... Aí ou todos ficam felizes ou acham o trabalho uma m&#d@. Onde trabalho, numa in house, faço de 2 a 4 roteiros de filmes por mês, a serem veiculados na TV e no cinema. Vez por outra, vou colocá-los aqui até como forma de discutir conceitos de texto. Afinal, de artes e design, o máximo que posso fazer é dar pitacos, né?

Uma das coisas que mais me deixa triste (sim, o ariano está aprendendo a ser educado...rs) é quando não se trabalha em equipe. Poucas são as pessoas que dão retorno e mostram o material depois. Não sei se por uma questão de ego, para mostrar que fez o trabalho... Não sei. O que tenho certeza é que as sugestões de quem teve a idéia podem ser muito importantes.

No caso de certas empresas, o problema está em quem conduz o trabalho, muitas vezes a pessoa não habilitada para isso. E se essa pessoa acha que sabe, aí ferra tudo... Toca o job sozinha, pois resultado se tem de qualquer maneira. E perde a oportunidade de fazer algo BEM melhor.

Um roteiro, imagens móveis, tem muitas nuances nas quais a idéia pode se perder. Fora a própria visão do diretor, que enxerga coisas visualmente que às vezes o roteirista não viu. Acho que o mais interessante, o que pode enriquecer mesmo um trabalho é a união da visão de quem escreve e quem é responsável pelas imagens.

Pra começar a bagaça, o primeiro post é sobre o livro da Maitê Proença, Uma vida inventada. Desse eu gostei. É imperiosos citar que parecemos aquelas produções de Casseta & Planeta: "com sérias restrições orçamentárias". Bem, mas isso vai ser em todo lugar. Já foi o tempo das milionárias produções para comerciais, hoje é tudo quase que como Gláuber: "Uma idéia (barata) na cabeça e um programinha básico de edição na mão. E olhe lá.

Mas esse da Maitê foi legal. A idéias partiu do roteirista, de refazermos o desenho da capa do livro enquanto a mensagem de texto era passada. A própria autora pediu que fosse colocadas as duas citações que aparecem no comercial. A mudança de cor também ficou legal, deu destaque à capa no momento certo. A idéia originada pelo roteiro foi seguida do início ao fim. Acaba que ficou algo bem bacaninha, simples, mas que funcionou muito bem. O que vocês acham?

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Issuu - novidade internética!

É... vivendo e aprendendo. Ler um livro, revista ou documento ficou muito mais fácil depois que uns carinhas pensaram numa solução muito simples: o tal do Issuu.

Como forma de mostrar essa ferramenta super bacana da Internet (e ainda fazer o meu comercial... hehehe), vou exemplificar com o folder da Thomas Nelson Brasil, que faço mensalmente pela Ediouro. Com uma interface que poderíamos chamar até, num trocadilho infame demais, de "interfácil", é possível ler todos os textos do folder abrindo suas páginas virtualmente. Ah, e se você tiver problemas com letras miúdas, é só aumentar o zoom. Ou seja, mais mole que sentar no pudim! (Eita, outra horrorosa... duas no mesmo post... que vergonha!). hehehe

http://issuu.com/thomasnelsonbrasil/docs/folder_tn_jul_alta/5?mode=embed&documentId=080702174309-a131b15b9e52409381740a3f4f728eaa&layout=white

Bomba! Mexendo num vespeiro.


Como tricolor, principalmente depois de tanta alegria rubro-negra após a perda da Libertadores por parte do meu Fluminense, a coisa mais fácil seria me acabar de rir quando assisti ao noticiário de ontem sobre a bomba lançada no treino "dos Framengo". Mas não dá.


É inadmissível que um bandido (pois este não é um cidadão, of course) se dirija ao local de trabalho de alguém e jogue um artefato que seja capaz de ferir que está lá, ganhando dinheiro honestamente (mesmo aqueles da "turma do chinelinho"). É inconcebível que um grupo de imbecis que não têm emprego ou nada de útil para fazer se dirija ao local onde você ganha o seu sustento para cobrar explicações sobre a sua atuação profissional. Já imaginou isso acontecendo no seu trabalho? Que coisa mais doida seria? " - Você não tá com nada! Viemos aqui pra te dar porrada!" Não seria o regime escravo voltando em pleno século XXI?

Nunca apoiei as torcidas organizadas. Para mim, são o terrorismo legitimado do futebol. Os presidentes e organizadores dessas torcidas normalmente vivem como parasitas de seus clubes, ganham seu dinheiro como cambistas na venda dos ingressos dados por dirigentes - também cambistas (leia-se Carlos Henrique Correa, por exemplo) - que recebem em troca o seu apoio nas horas de eleições, e organizando as excursões para ver o time jogar em outros estados.

Pior do que isso, promovem as brigas que tiraram as famílias dos estádios de futebol, ameaçam torcedores comuns, seja do "inimigo" (sim, pois adversário não é uma definição aceitável para tais seres), ou, pasmem, do próprio time, só por não concordarem com uma opinião. Não é preciso ir muito longe para se lembrar das mortes covardes ocorridas em estádios ou nas imediações destes. Pergunto: qual dirigente de torcida organizada não tem passagem pela polícia? Devem ser poucos, com certeza.

Nunca me esquecerei de um Fla X Flu ganho pelo meu Tricolor de 4 x 0, no qual fui covardemente agredido por mais de 20 bandidos (num grupo de mais de 100 pessoas) que promoveram um arrastão. Troquei socos e pontapés e, quando já estava no chão, veio alguém com a pura intenção de me roubar, passando a mão nos meus bolsos. A paixão do futebol transmutada em algo sujo, feio, sem sentido nem moral.

Ver a bomba de ontem num simples treino de futebol me lembra dos covardes atentados terroristas que assitimos no Oriente Médio toda semana pela TV. Pessoas inocentes (sim, pois se um clube não está satisfeito com um jogador por seu desempenho, rescinde o seu contrato e pronto!) sendo atingidas por um covarde que não se identifica, que não tem moral nem coragem para dar as caras ao vivo sequer para brigar na mão contra quem está insatisfeito.
São Osamas futebolísticos, ou piores que ele, pois sequer aparecer em algum momento para assumir a responsabilidade de seus atos. Vermes que se unem covardemente para ir contra quem está em menor número.
A única torcida organizada que deveria existir é a da própria família, pois roupa suja se lava em casa, e não num estádio.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Livro Guinness dos recordes






Desde a sua volta ao Brasil, em 2006, após mais de 10 anos de ausência, o livro Guinness dos recordes mundiais está sendo publicado pela Ediouro. Desde então, já fiz duas das 4 campanhas dele (slogan, anúncios, materiais de ponto de venda, etc..). Estas são duas fotos do display de ponto de venda. O design é de Anderson Moreira, um dos melhores profissionais do gênero e que tive a honra de trabalhar por 4 anos.
Em 2008 o slogan da campanha foi "É recorde, é Guinness". A idéia é que, após 3 anos e com 100% de vendas, o produto já estava consolidado no mercado, logo já poderíamos ser mais diretos.


Kombidoors



É... quase uma semana sem postar nada! Vida de blogueiro é assim, num fechar de olhos, o seu tempo foi deletado e não tem back up pra recuperá-lo. Mas hoje será diferente, pois vou postar umas imagens bacana, de trabalhos que fiz e estão pelas ruas. Dois autênticos “kombidoors”, peças feitas para livros da Ediouro, veiculadas em todos os veículos da empresa que circulam pelas ruas do Rio de Janeiro.

Os livros Meu nome é Salma, sobre uma mulher muçulmana que tinha direito a respirar (de vez em quando), e Tudo bem não alcançar a cama no primeiro salto, um livro ótimo sobre cachorros. Duas peças de estilos diferentes, drama e humor, mas que considero que ficaram bem legais. E vocês, o que acham?